Agrupamento 198 Chaves
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Historial do Agrupamento 198 Chaves

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Mensagem  Head-admin Sáb Mar 30 2013, 02:49

O AGRUPAMENTO 198 do CNE – Escutismo Católico Português

Mas o que é o escutismo?

O Escutismo é um Movimento Mundial, de carácter não político, aberto a todos, com o propósito de contribuir para a educação integral dos jovens de ambos os sexos, baseado na adesão voluntária a um quadro de valores expressos na Promessa e Lei escutistas, através de um método original que permite a cada jovem ser protagonista do seu próprio crescimento, para que se sinta plenamente realizado e desempenhe um papel construtivo na sociedade.

E o que é o CNE – Corpo Nacional de Escutas, Escutismo Católico Português?

O Corpo Nacional de Escutas - Escutismo Católico Português - nasceu em Braga a 27 de Maio de 1923. Foram seus fundadores o Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos e Dr. Avelino Gonçalves que, em Roma, mantiveram os primeiros contatos com o Movimento, quando ali assistiram, em 1922, a um desfile de 20.000 Escutas, por ocasião do Congresso Eucarístico Internacional que esse ano se realizou na Cidade Eterna.

O CNE – Escutismo Católico Português é uma Instituição reconhecida de Utilidade Pública pelo Governo, conforme publicação no Diário de República nº 177, III série, de 3 de Agosto de 1983.O CNE é uma associação de juventude sem fins lucrativos, não-política e não-governamental, destinada à formação integral de jovens, com base no método criado por Baden Powell e no voluntariado dos seus membros. O CNE está implementado em cerca de 1.100 agrupamentos locais em todos os concelhos do território continental e regiões autónomas dos Açores e da Madeira, dispondo de uma rede de animação e coordenação territorial apoiada em meia centena de estruturas de núcleo e regionais, tendo como executivo nacional a Junta Central, que assegura a gestão e a implementação das políticas gerais e sectoriais do CNE.

O Agrupamento 198 de Chaves desde a sua fundação, em 5 de maio de 1963, tem sofrido algumas convulsões. Nem sempre foi fácil manter o Agrupamento ativo, com a mesma pujança e o mesmo vigor de hoje.

As constantes alterações na sua estrutura de dirigentes, as mudanças sistemáticas de sede, a falta de apoios externos, entre outras razões, fizeram com que o Agrupamento estivesse quase sempre em constante mudança. Mas, apesar de todas estas vicissitudes, o 198 sempre teve alma para se reerguer e continuar a prestar um serviço que hoje é reconhecido por todos, os escuteiros de outrora, os pais, as entidades locais, os amigos e todos aqueles que conhecem o movimento escuta.

Celebrar 50 anos de história parece pouco mas, o seu conteúdo, é repleto de estórias aqui e ali inesquecíveis, bem gravadas na memória daqueles que, ainda hoje, guardam com enorme saudade os tempos de escuteiro.

A verdadeira história deste Agrupamento ainda está para ser escrita. As aventuras, as peripécias inesquecíveis de quem as viveu, os acampamentos, os raides sem fim, as fogueiras, as canções, as alvoradas, as orações, as tendas, a patrulha e a bandeirola, as formaturas e as construções, os chefes mais “chatos” e os outros, tudo são recordações de um passado que se torna presente quando paramos e vamos descobrindo que a nossa vida é um conjunto de vivências inesquecíveis, de quem um dia disse “quero ser escuteiro”.

E tudo começou em 1963 com….
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Um grupo de pessoas resolve iniciar esta aventura do escutismo em Chaves e lançam-se neste desafio. Organizam-se e formam um grupo de escuteiros.

O agrupamento cresce e organiza-se e em 19 de novembro de 1964 é finalmente publicada na Flor de Liz a filiação do “Agrupamento CXCVIII com sede em Chaves, freguesia de Santa Maria Maior, tendo como patrono Nuno Álvares Pereira. É filiado o Grupo 4 com a seguinte Direção: Óscar Augusto Magalhães, Chefe do Agrupamento; Reverendo Padre Norberto Pires Portelinha, Assistente do Agrupamento; Adolfo Passos da Silva, Secretário do Agrupamento e Joaquim Ferreira Borges, Chefe de Grupo”, assinada pelo saudoso Chefe Nacional D. José de Lencastre.

A Ordem de Serviço Nacional nº 366 publica a filiação da Alcateia nº 1 tendo como Patrono S. Francisco de Assis e na Ordem de Serviço nº 391 publica-se a filiação do Grupo Sénior nº 4 tendo como Patrono S. Tiago e o Clã nº4 cujo Patrono é S. Paulo.

De então para cá o Agrupamento viveu, simultaneamente, momentos de incerteza e de afirmação, com um crescimento acentuado na década de 80 e 90 do século passado. Centenas de jovens assumiram o compromisso da promessa, centenas de jovens reconhecem, hoje, o valor desse compromisso, da amizade e da vida em patrulha.

O Agrupamento sofreu também sucessivas alterações nas suas direções. Sucederam-se chefes de Agrupamento que se entregaram à causa duma forma consciente, fazendo do seu tempo o tempo de escutismo. Nunca serão suficientemente valorizados pelo seu empenho, dedicação e entrega sem limites à formação dos jovens através do escutismo. Hoje são mais de uma centena, os jovens que procuram no escutismo o “seu modo de vida”. A formação dos jovens é a prioridade do agrupamento. Os raides, os acampamentos, os jogos, a vida em patrulha, a participação em atividades regionais e nacionais continuam a ser o grande incentivo à vida em grupo. Nesta fase da vida do agrupamento a Comissão de Pais tem um papel cada vez mais importante e decisivo nas opções que é necessário tomar.

Após a independência das colónias em África, entre os portugueses regressados, vieram jovens que eram escuteiros nas ex-colónias, e que, segundo testemunhos colhidos, trouxeram novas ideias e novas práticas, revitalizando o agrupamento.

O Agrupamento 198 chegou a ter uma “delegação” a funcionar na igreja da Madalena, mas que não se manteve.

Atualmente a sede do Agrupamento situa-se na Quinta do Rebentão num espaço cedido pela Câmara Municipal, onde com a ajuda de muita gente amiga conseguimos edificar a sede constituída por monoblocos cedidos pelos Serviços Prisionais de Chaves e outro que nos foi cedido pelo Centro Social Paroquial. Mas nem sempre assim foi. A primeira sede situou-se na Torre de Menagem. Daí passou-se para a antiga Ordem Terceira, espaço onde atualmente se encontra o Centro Paroquial junto à Igreja Matriz. Com as obras, o agrupamento mudou-se para o Forte de S. Francisco onde, durante vários anos , desenvolvemos a nossa atividade. Nova mudança para a antiga Residência Paroquial, por cima da Sacristia da Igreja Matriz mas, com o aumento de efetivos e o incómodo que a nossa presença provocava, sobretudo quando, da parte de tarde dos sábados havia atividade religiosa, houve necessidade de nova mudança. Novamente com a ajuda dos pais dos escuteiros se alugou um apartamento na Avenida Nun’Álvares. Mas o espaço reduzido e a renda que era necessário pagar, ainda que com a ajuda da Câmara, tornou-se incomportável. Foi então que foi assinado um protocolo com a Câmara para a cedência do espaço que atualmente se ocupa.
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